No dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, 28 de janeiro, a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE-PI) reforça a responsabilidade de todas as pessoas na prevenção e no combate a esta prática desumana, mas também das instituições públicas, privadas.

Várias ações foram realizadas na semana que antecedeu a data do dia 28. O documentário “Pureza” foi exibido nos municípios de Barras e Porto. Em Barras, a exibição aconteceu nas comunidades São Luís (dia 22) e Tipis (dia 23).

O filme Pureza aborda o drama de uma mãe em busca de seu filho desaparecido após partir para um garimpo na Amazônia a trabalho. No caminho, ela encontra um sistema de aliciamento e tratamento brutal de trabalhadores rurais e tenta lutar contra o sistema denunciando os fatos.

Na sexta feira, dia 24 houve a exibição do documentário Servidão, de Renato Barbiere, que retrata como a escravidão ainda segue presente nas relações trabalhistas no mundo atual, mesmo sendo considerada crime pelo Código Penal Brasileiro. O documentário foi exibido no Memorial Esperança Garcia, localizado na Avenida Miguel Rosa, em Teresina-PI.

Na terça-feira, 28, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, representantes de diversas instituições do estado, que compõem a COETRAE, se reúnem no tribunal regional do trabalho, em Teresina.

Na oportunidade, foram apresentados os dados do trabalho escravo no estado e também o que tem sido feito para reduzir os índices. No Piauí, em 2024, foram regatados 14 trabalhadores, 11 resgatados na atividade de extração de pedra; 1 no calçamento e 2 na agropecuária, destes, 5 foram resgatados em Boa Hora; 5 em Monte Alegre do Piauí; 2 em Altos; e 2 em Currais.

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 Após a apresentação dos dados, houve uma panfletagem na avenida João XXIII para sensibilizar e alertar para o problema, destacando o papel da sociedade na erradicação do trabalho escravo no país.

Texto e imagens: CPT Piauí