Principais Projetos da CPT
Direito e Cidadania
Visa reduzir as práticas de aliciamento, de superexploração do trabalho e de trabalho escravo no estado do Piauí- Brasil através da organização dos povos do campo incidindo em políticas públicas para a defesa de direitos como: terra, trabalho, educação e condições de vida digna.
O cenário político, econômico e social no mundo e em especial no Brasil
é devastador e nos revela de forma brutal a desigualdade já sentida ao longo dos anos pelos mais pobres. A pandemia do novo coronavírus afetou a vida em todo o planeta. São milhares de vidas perdidas para a covid-19 e milhões de pessoas doentes em todo o mundo. Em meio a uma crise sanitária mundial, a busca incessante pelo lucro permanece de forma perversa e se sobrepõe à vida.
O projeto é realizado em 04 municípios (Barras, Porto, União e Currais), destinado para defesa de direitos das famílias em vulnerabilidade e risco de aliciamento e ou vítimas do trabalho escravo.
Projeto Emergencial
Em 2020 a crise sanitária da Covid-19 se espalhou em todo o território nacional. No Piauí não foi diferente. Dentre as ações de prevenção a doença foi o distanciamento social e o fechamento do comercio, escolas e até igrejas.
Com isso as pessoas mais afetadas pela pandemia foram justamente aquelas que já sofriam com as mazelas da desigualdade em nossa sociedade. A pandemia escancarou essa desigualdade e contribuiu para o aumento do desemprego, da pobreza e da fome.
Os projetos de ajuda humanitária que visam a compra e entrega de alimentos, produtos de higiene e limpeza e máscara para famílias afetadas pela Covid-19 tem sido realizados em parceria outras organizações sociais, nacionais e internacionais, beneficiando cerca de 600 famílias das áreas em que a CPT atua.
Continuamos sendo solidários e presentes, mesmo que distantes fisicamente, participando de correntes de solidariedade e sendo pontes, chegando aos que estão excluídos e ainda mais marginalizados nesse momento de medo e sofrimento.
Projeto Cartografia Social
Comunidades impactadas por grandes projetos de mineração, eólica e ferrovia transnordestina enfrentam situações difíceis com a chegada desses empreendimentos na região. Correndo o risco de perderem suas terras as comunidades organizadas viram a necessidade de um reconhecimento histórico que refletisse as relações sociais, econômicas, e uso do espaço geográfico.
A cartografia social foi à ferramenta encontrada para permitir que as famílias desenhassem, com a ajuda de profissionais, mapas dos territórios que ocupam. De forma participativa, os participantes apresentam o cotidiano de suas comunidades em linguagem simples e acessível, após a construção do mapa, este, se torna um instrumento de base cientifica importante que fundamentará as reivindicações dessas comunidades.
Projeto Cerrado Vivo: destinado para
O cerrado brasileiro, considerado pelo mercado a última fronteira agrícola do país, sofre com a exploração de grandes empreendimentos de monocultura que impactam negativamente a natureza e os povos que dela vivem.
A população do cerrado enfrenta conflitos de terras, ameaças e expulsões de suas casas e territórios. Sofrem com o desmatamento e contaminação e poluição do solo, das nascentes e corpos d’água, mas resistem a essas adversidades pelo direito de viverem em suas terras e guardarem suas origens.
O projeto atua na organização das comunidades e formação sobre preservação ambiental, prevenção de incêndios, recuperação de áreas degradadas, direitos dos territórios.